quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Sobre julgamentos,

Sobre isso não se fala, apenas se julga.

Quando se consulta o dicionário, sobre os muitos significados, da palavra, julgar a que mais me irrita é a 6. sentenciar (3). Tem algo mais injusto, do que “sentenciar” alguém a algo? Sentenciar seria como o Aurélio mesmo diz: 1. julgar ou condenar por meio de sentença. Agora eu me pergunto quem teria cacife suficiente para restringir uma pessoa a um julgamento? A um rotulo? Digo que não poderia haver sentença pior do que rotular alguém, resumir essa pessoa a algo, diminuir. Digo ainda que o pior do julgador seja sempre procurar o pior momento para a “restrição”, não a passado, que mude um pré-julgamento por completo. A sempre mais de uma forma de olhar uma pessoa, uma pessoa que gosta de julgar sempre vai escolher o pior momento, sempre vai olhar pelo ângulo errado, o momento do deslize, só para ter a certeza de que ninguém é perfeito. A função dos julgadores talvez seja lembrar as pessoas de que ninguém é perfeito, de que não adianta nem tentar, você sempre vai ser mal julgado, e olhando por esse ângulo, má pessoa um julgador não á de ser, mais a sempre mais de uma forma de se ver a mesma pessoa, como já foi mencionado, e um julgador tem apenas um lado positivo, e “n” lados negativos. Por isso que á apenas um julgamento do meu interesse, e esse julgamento não depende de nenhum, cordado. O julgamento que eu espero, é de alguém que eu nem sei definir, alguém que eu não vou definir, para não restringir, para não julgar, para não diminuir, para não rotular. Afinal, como julgar o próprio Deus? E por fim, não tenho cacife para isso.