As formigas e a varanda
Eram adoráveis os dias em minha varanda, observando tudo lá de cima.
Os dias passavam devagar, porem tranqüilos era bom viver lá, a vista lá de cima era interessante eu via apenas “formigas”, atravessando a rua, andando na calçada. Nunca liguei pra elas, às vezes até dava vontade de descer, mas eu tinha tudo o que precisava, e não precisava daquelas “formigas” de seus problemas, depressões...
Era bárbaro não ter preocupações, era vicioso me privar de todas essas coisas.
Mas ao longo do tempo as “formigas” insistiam em me chamar atenção e eu descia mais não gostava muito delas, não de me envolver ou de precisar depender delas, até porque de perto eu via muito de mim nelas, e elas deixavam de ser apenas formigas, nunca gostei de parecer com ninguém, e eu ainda não gosto.
As “formigas” me falavam da vida, de tudo que havia no mundo, mais eu não ligava, minha varanda tinha tudo, e quanto às “coisas” do mundo... Bom eu tinha uma TV, e adorava um bom documentário...
Descobri pelo telejornal que formigas são cruéis, assassinas, inescrupulosas...não é fácil confiar nelas, mas há sempre exceções a “formigas” e “formigas”, algumas são assustadoras e outras encantadoras.
E por falar em encantadoras, foi por essas “formigas” que eu resolvi me arriscar no mundo além da minha varanda.
Com o tempo algumas “formigas” ganharam feições humanas e amáveis, passaram a ser o que eu temia: essenciais.
Quanto às outras formigas, essas permanecem com suas feias feições, grotescas de formigas, elas não são tão interessantes ou merecedoras de atenção como as de feições humanas.
Agora que desci da minha varanda noto que a vida aqui é bem afável mesmo com suas preocupações...
As vezes me pego tendo saudades da minha varanda... Mas me descalço e piso meus pés no chão, a terra por dentre os meus dedos dos pés me faz muito bem, me faz ver onde é o meu lugar.
E quanto as formigas de feições humanas? Bom essas se tornam mais amáveis a cada dia, além de me surpreenderem a cada novo momento.
E eu que pensava que sabia de tudo...
Eram adoráveis os dias em minha varanda, observando tudo lá de cima.
Os dias passavam devagar, porem tranqüilos era bom viver lá, a vista lá de cima era interessante eu via apenas “formigas”, atravessando a rua, andando na calçada. Nunca liguei pra elas, às vezes até dava vontade de descer, mas eu tinha tudo o que precisava, e não precisava daquelas “formigas” de seus problemas, depressões...
Era bárbaro não ter preocupações, era vicioso me privar de todas essas coisas.
Mas ao longo do tempo as “formigas” insistiam em me chamar atenção e eu descia mais não gostava muito delas, não de me envolver ou de precisar depender delas, até porque de perto eu via muito de mim nelas, e elas deixavam de ser apenas formigas, nunca gostei de parecer com ninguém, e eu ainda não gosto.
As “formigas” me falavam da vida, de tudo que havia no mundo, mais eu não ligava, minha varanda tinha tudo, e quanto às “coisas” do mundo... Bom eu tinha uma TV, e adorava um bom documentário...
Descobri pelo telejornal que formigas são cruéis, assassinas, inescrupulosas...não é fácil confiar nelas, mas há sempre exceções a “formigas” e “formigas”, algumas são assustadoras e outras encantadoras.
E por falar em encantadoras, foi por essas “formigas” que eu resolvi me arriscar no mundo além da minha varanda.
Com o tempo algumas “formigas” ganharam feições humanas e amáveis, passaram a ser o que eu temia: essenciais.
Quanto às outras formigas, essas permanecem com suas feias feições, grotescas de formigas, elas não são tão interessantes ou merecedoras de atenção como as de feições humanas.
Agora que desci da minha varanda noto que a vida aqui é bem afável mesmo com suas preocupações...
As vezes me pego tendo saudades da minha varanda... Mas me descalço e piso meus pés no chão, a terra por dentre os meus dedos dos pés me faz muito bem, me faz ver onde é o meu lugar.
E quanto as formigas de feições humanas? Bom essas se tornam mais amáveis a cada dia, além de me surpreenderem a cada novo momento.
E eu que pensava que sabia de tudo...
______________________________________ By Alieny Aparecida da Silva_______
