quinta-feira, 21 de dezembro de 2006

Quinta-feira, 14 de dezembro de 2006.

Cantada...
By lila
O Aurélio diz: Cantada: sf. 1. Canto. 2. Pop. Conversa cheia de lábia com que se tenta seduzir alguém.
Cantador: Que canta/ cantor ou poeta popular.
Bom mais eu digo: Cantada: Ato estúpido de uma pessoa que não tem nada a dizer e quer apenas chamar atenção para si constrangendo ou não outra pessoa.
Fato comum desde os primórdios da humanidade, é o jeito em que "algumas" pessoas, têm de chamar a atenção do sexo oposto por meio de artifícios, que para eles é muito "eficaz"(será?).
Muitas das pessoas "cantadas" até que gostam e afirmam que: "Se um dia sair na rua e não receber nenhuma cantada é por que o negocio tá meio ruim pro seu lado (que ela ta feia precisando se cuidar)". Eu falo isso baseado em fatos, realmente eu não deveria levar em consideração o evento mencionado anteriormente, até por que espero eu, que ela seja apenas uma exceção.
Me refiro sempre na figura feminina como alvo de cantadas, porque são poucas as mulheres que se dão o desfrute de cantar alguém do sexo oposto, não que algumas não o façam mais digamos que, as mulheres tenham um senso mais apurado do que os homens, para usar desse artifício tão ridículo e machista.
Certo que muitos podem ficar chateados com esse texto, mais é apenas a minha visão sobre o assunto, (o que é um tanto lógico já que o blog é meu) até por que isso deve ser algo cultural e tal... (cultural ou primitivo?).
Mais não irei generalizar por que como toda regra a exceção, essa não será diferente, a sim, uns perdidos por aí que preferem ou guardar sua visão do que pensa, sobre o sexo oposto para si, ou usar de outros meios para chamar a atenção tipo:
"A inteligência"
Então iremos aos reais significados de algumas cantadas:
(a meu ver)
*Psiu! : o significado é: "Hei olhe pra mim, eu sou um retardado!".
Na pratica... Você sai na rua caminhado tranquilamente, quando derrepente ouve um sonoro "psiu", então em alguns casos (não no meu) você vira para olhar o que é, até porque pode ser algum conhecido seu, que deve ter esquecido seu nome de novo... e ao se virar, se depara com um "lesão" com sérios distúrbios mentais (nem sempre), te olhando, com aquele olhar de cobiça... qual será a verdadeira intenção dele? A tá penso que ele deveria esperar que você fosse até lá e se apresentasse a ele e tal... Mais como manda as regras (e o bom senso) você simplesmente olha com um cara de apatia, e vira a cara pro outro lado.
Mais, ainda aconselho a não olhar!
*A cadelinha tem telefone? : Fim de tarde e você resolve passear com sua cadelinha adorável, então você passa por um cara que pergunta: "A cadelinha tem telefone?".
Então irei dar o verdadeiro significado dessas cantada: "Sabe como é né? Mulher tá difícil... então se sua cadelinha estive disponível no fim de semana...".
Pois é, a meu ver, é isso que deve passar pela cabeça dele... Então você que levou a cantada pode responder: "Pergunta a ela!" Ou então olhar de novo com um olhar de indiferença e de muito aborrecimento, afinal você não deve dar ousadia.
*Nossa quando a noite vai ser boa, as estrelas saem logo cedo: Sem comentários...
Acho que ele queria ser um poeta e tal... Mais desse jeito...
*Você é a nora que mamãe pediu a Deus: Nossa essa é velha, muito velha... Então se você estiver a fim vira e diz: "Perca de tempo da sua mãe, ela deveria ter pedido um filho com saúde e inteligência, assim ela não teria que pedir uma nora, porque não seria necessário." Confesso que essa é uma resposta um pouco longa, mais se você não quiser mais ouvir essa cantada, (pelo menos dessa pessoa) ela vai cair como uma luva.
*Você é a uva sem caroço que nasceu no Vale do São Francisco: Sem comentários...
Embora seja bem original e levando em consideração a região em que ela for dita...
As cantadas são muitas, e as respostas possíveis também, o problema é que algumas (o que não são poucas) mulheres de pouca massa cinzenta gostam fazer o que? Podem me taxar de mondrongo, ou despeitada que nunca levou uma cantada e tal... (nossa quem dera), por não gostar desse tipo de artifício de conquista, mais eu prefiro algo inteligente. Esse negocio de cantada, pelo menos comigo não cola! E a pessoa que o fizer por mais legal que seja, cai completamente no meu conceito.
Cantada além de um falta de educação é uma tremenda falta de respeito, faz parecer que nos mulheres somos apenas belos pedaços de carne a venda em um açougue a espera de um cara com a mais bela cantada para então se apaixonar e ser feliz para sempre... (nossa viajei agora!) Ops! Um detalhe para as que gostam: a maioria desses caras que soltam essa piadinhas, não querem nada, com nada e fazem isso só para se exibir e se provar para os demais da sua turma, até por que quem faz essas piadinhas só diz quando está em grupo, por que quando está sozinho... (cria um mínimo de bom censo)

segunda-feira, 11 de dezembro de 2006



Em breve Historias sobre esse cara: Dick Barry...

sexta-feira, 1 de dezembro de 2006



Preconceito? Eu não!
by: Alieny A. da Silva

Preconceito? Nunca!Temos apenas opiniões bem definidas sobre as coisas. Preconceito é o outro que tem...
Mas, por falar nisso, já observou caro leitor como temos o fácil hábito de generalizar sobre tudo e todos? Falamos tudo, a partir de experiências pessoais; conhecemos “os políticos”, após acompanhar a carreira de dois ou três; sabemos tudo sobre os “militares” por ter um conhecido que é sargento aposentado; discorremos sobre sogras, advogados, professores, peões de obras, dançarinos, enfim, sobre tudo. Mas discorremos de maneira especial sobre raças e nacionalidades e, por extensão, sobre atributos inerentes a pessoas nascidas em determinados Estados.
Afinal, todos sabemos (sabemos?) que os franceses não tomam banho; os mexicanos são preguiçosos; os suíços, pontuais; os italianos, ruidosos; os japoneses, trabalhadores; e por aí afora. Sabemos também que cariocas são folgados; baianos, festeiros; nordestinos, pobres; mineiros, diplomatas etc. Sabemos ainda que o negro não tem o mesmo potencial que o branco, a não ser em algumas atividades bem-definidas como o esporte, a música, a dança e algumas outras que exigem mais do corpo e menos da inteligência.
O mecanismo funciona mais ou menos assim: estabelecemos uma expectativa de comportamento coletivo (nacional, regional, racial), mesmo sem conhecermos, pessoalmente, muitos ou mesmo nenhum membro do grupo sobre o qual pontificamos. Não nos detemos em analisar a questão um pouco mais a fundo. Não nos interessa estudar o papel que a escravidão teve na formação histórica de nossos negros. Nada disso. O importante é reproduzir, de forma crítica e boçal, os preconceitos que nos são passados por piadinhas, por tradição familiar, pela religião, pela necessidade de compensar nossa real inferioridade individual por uma pretensa superioridade coletiva que assumimos ao carimbar o “outro” com a marca de qualquer inferioridade.
Temos pesos, medidas e até um vocabulário diferente para nos referirmos ao “nosso” e ao do “outro”, numa atitude que, mais do que autocondescendência, não passa de preconceito puro. Por exemplo, a nossa, é religião, a do outro é seita; nós temos fervor religioso, eles são fanáticos; nós temos hábitos, eles, vícios; nós cometemos excessos compreensíveis, eles são um caso perdido; e, finalmente, não temos preconceito, apenas opinião formada sobre as coisas.
Ou deveríamos ser como esses intelectuais que para afirmar qualquer coisa acham necessário estudar e observar atentamente? Observar, estudar e agir respeitando as diferenças é o que se espera de cidadãos que acreditam na democracia e, de fato, lutam por um mundo mais justo. De nada adianta protestar contra limpezas raciais e discriminação pelo mundo afora, se não ficamos atentos ao preconceito nosso de cada dia.